Preto básico, bijuterias, moda navy, tailleurs, roupas de jersey, mistura entre preto e branco. Todos esses estilos têm uma coisa em comum: Coco Chanel. A estilista icônica mudou a moda feminina com suas ideias visionárias no começo do seculo XX. O novo filme “Coco Antes de Chanel”, que estreou dia 30 de outubro, nos cinemas brasileiros, mostra como Gabrielle Chanel, órfã pobre na infância, virou uma das mulheres mais respeitadas do mundo ao criar uma moda que inspira gerações até os dias atuais.
Primeira mulher a adotar o estilinho “alfaitaria”, Gabrielle “Coco” Chanel, interpretada pela adorável Audrey Tatou (de “Amelie Poulain”) não era uma mulher agradável e simpática. Era mal-humorada, ranzinza e cheia de vontades – mesmo aos 20 anos de idade.
O filme da diretora francesa Anne Fontaine começa em um orfanato, com Coco ainda criança, e passa por várias fases da estilista – de cantora de cabaret a costureira –, além do começo de sua carreira, quando criou chapéus para as atrizes de Paris. Ao longo das cenas, Fontaine revela quais foram as primeiras inspirações de Chanel.
“Coco Antes de Chanel” é mais do que uma biografia e dá ao espectador a sensação de estar junto a Chanel quando ela resolve cortar a camisa do seu amante, o barão Etienne Balsan, e costurá-la em seu vestido. Ou quando ela tira o espartilho para dançar melhor no palco. Ou mesmo em outro momento importante de sua vida, ao usar as calças e gravatas de Etienne para andar a cavalo.
Primeira mulher a adotar o estilinho “alfaitaria”, Gabrielle “Coco” Chanel, interpretada pela adorável Audrey Tatou (de “Amelie Poulain”) não era uma mulher agradável e simpática. Era mal-humorada, ranzinza e cheia de vontades – mesmo aos 20 anos de idade.
O filme da diretora francesa Anne Fontaine começa em um orfanato, com Coco ainda criança, e passa por várias fases da estilista – de cantora de cabaret a costureira –, além do começo de sua carreira, quando criou chapéus para as atrizes de Paris. Ao longo das cenas, Fontaine revela quais foram as primeiras inspirações de Chanel.
“Coco Antes de Chanel” é mais do que uma biografia e dá ao espectador a sensação de estar junto a Chanel quando ela resolve cortar a camisa do seu amante, o barão Etienne Balsan, e costurá-la em seu vestido. Ou quando ela tira o espartilho para dançar melhor no palco. Ou mesmo em outro momento importante de sua vida, ao usar as calças e gravatas de Etienne para andar a cavalo.
O especial do filme não é descobrir novas coisas a respeito de Chanel, mas ver o rosto dela brilhar ao perceber a simples beleza dos suéteres listrados dos pescadores durante uma viagem a Deauville, ou descobrir que o preto e branco que as freiras do seu orfanato usavam pode ser uma combinação revolucionária e chique.
Num mundo cheio de excessos e falsidades, Chanel conseguiu ser realista, sabendo que a simplicidade, até em uma roupa, marca mais do que se mostrar pelas plumas, cintas e jóias que as mulheres usavam na época. O inglês Arthur “Boy” Capel, interpretado no filme por um dos homens mais charmosos do cinema – Alessandro Nivolla é a alma gêmea da estilista. Ao encontrá-lo, ela, que se dizia incapaz de ser convertida por causa do amor, no início do filme, descobre que, na verdade, sua raiva precisava de um foco para a paixão.
O longa mostra que Capel foi não só um grande amor na vida de Chanel, mas também investiu em sua primeira loja de chapéus em Paris e como ele serviu de inspiração para a estilista. Ela não só usava suas camisas, como fazia com Balsan, como adotou o corte dos blazers dele como modelo para as jaquetinhas curtas e quadradas do seu famoso tailleur. Ele ainda apresentou-a ao tecido jersey, que fez ela popularizou na época da 1ª Guerra – era confortável, fácil de usar e barato.
“Coco Antes de Chanel” é uma historia de amor, moda e, acima de tudo, de descobertas. Chanel passa o filme encontrando o próprio caminho, às vezes por linhas tortas. A infância humilde e suas inseguranças como uma menininha pobre acompanhando o seu amante a festas e corridas de cavalo mostram-se influências diretas em transformação em uma estilista visionária. Daí, nasceu uma das mulheres mais poderosas que o mundo já viu, criou o seu próprio império numa época em que as mulheres não tinham essa independência.
Num mundo cheio de excessos e falsidades, Chanel conseguiu ser realista, sabendo que a simplicidade, até em uma roupa, marca mais do que se mostrar pelas plumas, cintas e jóias que as mulheres usavam na época. O inglês Arthur “Boy” Capel, interpretado no filme por um dos homens mais charmosos do cinema – Alessandro Nivolla é a alma gêmea da estilista. Ao encontrá-lo, ela, que se dizia incapaz de ser convertida por causa do amor, no início do filme, descobre que, na verdade, sua raiva precisava de um foco para a paixão.
O longa mostra que Capel foi não só um grande amor na vida de Chanel, mas também investiu em sua primeira loja de chapéus em Paris e como ele serviu de inspiração para a estilista. Ela não só usava suas camisas, como fazia com Balsan, como adotou o corte dos blazers dele como modelo para as jaquetinhas curtas e quadradas do seu famoso tailleur. Ele ainda apresentou-a ao tecido jersey, que fez ela popularizou na época da 1ª Guerra – era confortável, fácil de usar e barato.
“Coco Antes de Chanel” é uma historia de amor, moda e, acima de tudo, de descobertas. Chanel passa o filme encontrando o próprio caminho, às vezes por linhas tortas. A infância humilde e suas inseguranças como uma menininha pobre acompanhando o seu amante a festas e corridas de cavalo mostram-se influências diretas em transformação em uma estilista visionária. Daí, nasceu uma das mulheres mais poderosas que o mundo já viu, criou o seu próprio império numa época em que as mulheres não tinham essa independência.